O Grupo de Trabalho (GT) Específico de Macrozoneamento do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI-RMSP) encerrou a semana de reuniões, nesta sexta-feira (24), com apresentações das prefeituras de São Paulo e de Itapecerica da Serra, além do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. O encontro aconteceu às 9h30 no auditório da Secretaria de Habitação, 15º andar do Edifício Cidade I, localizado na Rua Boa Vista, 170, Centro.

A primeira apresentação foi de Marcelo Motta, diretor de Planejamento Urbano da Prefeitura de Itapecerica da Serra, que destacou o “Macrozoneamento no Plano Diretor Estratégico 2001-2015” da Sub-região de Sudoeste.

Motta mostrou rapidamente o primeiro plano diretor da sub-região, que começou a ser desenvolvido entre 1999 e 2001, sendo promulgado ainda no ano de 2001. O Plano Diretor de Itapecerica da Serra foi iniciado antes dos demais desse território e precisou se adequar a algumas atualizações desse projeto de lei.

Na sequência foi a vez de Sandra Malvese, coordenadora de Programas e Projetos do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, apresentar “O caminho metodológico: síntese territorial”, que é parte complementar do Plano Diretor Regional (PDR) do ABC.

O trabalho já havia sido apresentado para os GTs do PDUI-RMSP em abril, porém o projeto ainda estava em desenvolvimento na época. Entendendo a importância desta colaboração, Sandra optou por apresentá-lo novamente agora que está pronto. O projeto inclui os mapas já atualizados, com informações sobre as diretrizes e as leis desenvolvidas no PDR e já há uma reunião marcada com os municípios do ABC para atualizá-lo novamente.

Para o encerramento, Fernando Melo Franco, secretário de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura Municipal de São Paulo, apresentou a estrutura do “Macrozoneamento Territorial”, que engloba diversas temáticas.

“As manchas que mapeamos podem mudar diariamente, por isso realizar um macrozoneamento é tão complexo e necessita de tanta atenção”, disse Melo Franco. O secretário finalizou dizendo que “enquanto não houver um compartilhamento de dados regionais, não teremos um macrozoneamento estruturado”.